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criança com rosto tampado de medo

Dicas para ajudar a criança a enfrentar o medo do escuro

21/10/2024

Superar a fobia do escuro pode ser um desafio para muitas crianças, mas com paciência, empatia e algumas estratégias práticas, os pais podem ajudar os pequenos a enfrentar esse medo. A nictofobia, que é mais do que um simples desconforto com a escuridão, provoca reações intensas e pode ser uma fonte de grande ansiedade. Silvana Montanari, diretora pedagógica do Colégio Talento, de Cotia, destaca: “É fundamental que a criança se sinta segura para expressar seus medos, sem ser julgada ou pressionada”. Essa abordagem cria um ambiente acolhedor, onde a criança pode desenvolver uma relação mais tranquila com a ausência de luz.

Um passo inicial para lidar com o medo do escuro é compreender se a criança enfrenta um medo comum ou uma fobia específica. O medo do escuro é esperado em crianças pequenas, que ainda estão desenvolvendo a noção de segurança e enfrentando desafios imaginários. No entanto, quando esse medo se torna persistente e extremo, com sintomas físicos como tremores e dificuldade de respirar, pode ser um sinal de nictofobia. Identificar esses sintomas é importante para adotar a melhor estratégia de apoio.

Ao perceber que a criança está lidando com a fobia do escuro, uma das técnicas recomendadas é a exposição gradual à escuridão. Esse processo deve ser feito com cuidado, permitindo que a criança se acostume com a ideia de ambientes menos iluminados. Utilizar uma luz noturna ou deixar uma porta entreaberta pode ser um bom começo. Conforme a criança se sente mais confortável, os pais podem reduzir gradualmente a intensidade da luz, sempre respeitando os limites e os sinais de ansiedade da criança. "É importante que a transição para o escuro seja feita de forma natural, sem pressões que possam agravar o medo", orienta Silvana Montanari.

Outra estratégia útil é explicar à criança que o que existe no escuro é o mesmo que no claro, ajudando a desmistificar a escuridão. Fazer atividades lúdicas que envolvam ambientes com menos luz, como leituras com um abajur, também pode ajudar. Isso permite que a criança explore o ambiente de forma segura, reduzindo a sensação de ameaça que a escuridão traz. Contar histórias leves e tranquilas antes de dormir pode contribuir para uma atmosfera mais calma e ajudar a criança a associar o momento de ir para a cama a algo positivo.

Nos casos em que a fobia é persistente e interfere no sono e na rotina da criança, buscar apoio profissional pode ser uma alternativa valiosa. Psicólogos especializados em terapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a criança a reestruturar os pensamentos que geram medo, promovendo uma forma mais positiva de lidar com a escuridão.

A jornada para superar a fobia do escuro pode ser longa, mas com suporte, compreensão e estratégias adequadas, é possível ajudar a criança a enfrentar esse desafio. A segurança que os pais transmitem ao acolher o medo dos filhos é fundamental para que eles desenvolvam a confiança necessária para superar suas dificuldades. Para saber mais sobre fobia, visite https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2021/08/o-que-e-nictofobia-5-pontos-para-entender-o-medo-do-escuro.html e https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/09/seu-filho-tem-medo-do-escuro.html

 

 


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