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criança comendo salada

A seletividade alimentar no desenvolvimento infantil

18/10/2024

A seletividade alimentar é um comportamento comum na infância, caracterizado pela recusa ou resistência a experimentar novos alimentos. Esse comportamento pode afetar tanto a nutrição quanto o desenvolvimento social e emocional da criança. Muitas crianças seletivas limitam sua alimentação a um grupo restrito de alimentos, o que pode causar deficiências nutricionais importantes e até prejudicar o convívio social, uma vez que evitam participar de atividades que envolvam comida, como festas e passeios escolares.

Esse comportamento muitas vezes se manifesta na fase pré-escolar e pode continuar durante a adolescência, levando a uma série de desafios. A criança pode se recusar a comer alimentos que não sejam familiares ou que tenham texturas, sabores ou cores que ela não goste. Em casos mais graves, a criança pode apresentar reações como náuseas ou vômitos ao ser pressionada a experimentar alimentos novos. Silvana Montanari, diretora pedagógica do Colégio Talento, de Cotia (SP), explica: “Entender as causas e os sinais da seletividade alimentar é fundamental para que pais e educadores possam adotar estratégias adequadas e ajudar a criança a expandir seu repertório alimentar”.

Entre as causas da seletividade alimentar, estão fatores genéticos, experiências sensoriais negativas e até problemas digestivos anteriores, como refluxo, que podem criar associações negativas com certos alimentos. Além disso, crianças com maior sensibilidade a texturas e cheiros podem apresentar mais resistência a experimentar alimentos novos. A seletividade também pode estar ligada ao medo do desconhecido, algo que é comum nas primeiras fases do desenvolvimento infantil, mas que pode ser intensificado se não for trabalhado de maneira adequada.

Os impactos da seletividade alimentar vão além da nutrição. O comportamento alimentar restrito pode levar a deficiências de nutrientes essenciais como ferro, cálcio e vitaminas do complexo B, afetando o crescimento e o desenvolvimento cognitivo da criança. Além disso, a pressão para comer ou o estresse durante as refeições pode gerar ansiedade e frustração, prejudicando a relação da criança com a alimentação e tornando os momentos à mesa tensos para toda a família.

Abordar a seletividade alimentar requer paciência e uma estratégia multidisciplinar, que envolva profissionais como nutricionistas, pediatras e, em alguns casos, psicólogos. Criar um ambiente positivo durante as refeições, sem pressões ou distrações, pode ajudar a criança a se concentrar e se sentir mais confortável. Além disso, envolver a criança no preparo dos alimentos, como ajudar a escolher ingredientes ou montar o prato, pode aumentar sua disposição em experimentar novas comidas.

Silvana Montanari reforça a importância de uma abordagem equilibrada: “É essencial que pais e educadores evitem pressionar a criança, criando um ambiente acolhedor nas refeições. Dessa forma, a alimentação pode se tornar uma experiência positiva e prazerosa”. Para saber mais sobre Seletividade alimentar, visite https://www.educarenutrir.com.br/blog/16/seletividade-alimentar-na-infancia-como-tratar e https://www.ipgs.com.br/seletividade-e-neofobia-alimentar-na-infancia/


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