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Menino triste estudando porque não tem dificuldade com matemática.

Entendendo e identificando a discalculia em jovens estudantes

04/10/2024

A discalculia é um distúrbio de aprendizagem que afeta a capacidade de lidar com conceitos matemáticos, dificultando tarefas como contar, calcular e entender símbolos numéricos. É importante que pais e educadores estejam atentos aos sinais dessa condição, já que ela pode passar despercebida por ser confundida com falta de esforço ou desinteresse. No entanto, a discalculia é uma condição neurológica que requer diagnóstico especializado e intervenções personalizadas.

Entre os primeiros sinais de discalculia, ainda na infância, estão dificuldades em aprender a contar e em associar números a quantidades. Crianças que demonstram problemas em memorizar a tabuada, resolver cálculos mentais ou lidar com operações simples, como soma e subtração, podem estar enfrentando esse distúrbio. Conforme avançam nos estudos, essas dificuldades podem se intensificar, tornando atividades como interpretar gráficos, contar troco ou entender conceitos mais abstratos, como velocidade e distância, um desafio constante.

Identificar a discalculia é o primeiro passo para ajudar os estudantes a superarem suas limitações. "É essencial que pais e professores estejam atentos aos sinais da discalculia, especialmente em casos em que a criança demonstra dificuldades persistentes em lidar com a matemática", destaca Silvana Montanari, diretora pedagógica do Colégio Talento, de Cotia (SP). O diagnóstico é geralmente feito por psicólogos ou neuropsicólogos por meio de avaliações específicas que identificam déficits relacionados à habilidade numérica.

Os sintomas da discalculia variam de acordo com a idade, e o distúrbio pode se manifestar de diferentes formas. Crianças mais novas podem apresentar dificuldade em contar de trás para frente ou em entender a diferença entre quantidades. Em adolescentes, a discalculia pode ser notada em situações como a incapacidade de realizar cálculos simples de cabeça ou de comparar valores com precisão. Também é comum que os afetados continuem utilizando os dedos para contar, mesmo quando a situação exige mais rapidez.

As causas da discalculia ainda não são completamente compreendidas, mas acredita-se que fatores genéticos e problemas no desenvolvimento cerebral possam influenciar sua ocorrência. Embora não haja uma cura, intervenções precoces podem ser extremamente eficazes. O uso de recursos visuais, jogos educativos e a divisão de problemas em etapas menores são algumas estratégias recomendadas para ajudar a criança a compreender conceitos matemáticos de maneira mais clara e eficaz.

O apoio emocional é tão importante quanto as adaptações pedagógicas. Crianças e adolescentes com discalculia muitas vezes se sentem frustrados por não conseguirem acompanhar o ritmo dos colegas, o que pode levar à baixa autoestima. O papel dos pais e educadores é garantir que essas crianças se sintam acolhidas e incentivadas, valorizando cada pequeno avanço que fazem. "O suporte adequado é fundamental para que essas crianças desenvolvam confiança em suas habilidades e alcancem seu potencial", reforça Silvana Montanari.

A discalculia é uma condição que exige atenção e estratégias específicas para ser superada. O diagnóstico precoce e a intervenção adequada fazem toda a diferença no sucesso acadêmico e emocional das crianças e adolescentes, permitindo que eles desenvolvam as competências necessárias para lidar com a matemática de maneira confiante.

Para saber mais sobre discalculia, visite https://institutoneurosaber.com.br/artigos/discalculia-quando-a-dificuldade-com-a-matematica-e-um-disturbio-de-aprendizagem/ e https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/criancas/discalculia-em-criancas-o-que-e-como-identificar-e-tratar,29b36ac951352311a7200862b613bdabnjifb1at.html#google_vignette

 


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